Aviões e Aeroportos: Aeroporto Internacional de Bélem

O Aeroporto Internacional de Belém Val de Cans (IATA: BEL, ICAO: SBBE) é o maior e mais importante aeroporto da cidade brasileira de Belém, a qual ainda possui o Aeroporto Júlio Cesar. É o mais movimentado da região Norte, 14º do Brasil e o 179º do mundo. Liga Belém às outras cidades do Brasil e do mundo.
O aeroporto passou por uma importante reforma e ampliação em 2001, sendo que a sua estrutura foi totalmente modificada e foram investidos R$ 78 milhões.
São 33 mil metros quadrados, além da sala de embarque internacional.
Há também estabelecimentos comerciais e terraço panorâmico, que funciona em um espaço climatizado, possibilitando a visualização do embarque e desembarque de passageiros sem o inconveniente da poluição sonora. São 30 balcões de check in, quatro esteiras de bagagens e sistema eletrônico informativo de vôo.
Administrado pela INFRAERO, o complexo possui torre de controle, controle de aproximação e duas pistas de pouso.
A segurança é preocupação constante no Aeroporto Internacional de Belém. A fiscalização foi intensificada e todos os funcionários estão atentos a qualquer atitude que possa ser considerada suspeita. Além disso, a vigilância no terminal é reforçada com câmeras de TV.


História:

Em 1934, o general Eurico Gaspar Dutra, diretor da Aviação Militar, designou o tenente Armando Serra de Menezes para escolher em Val-de-Cans um terreno onde seria construído um aeroporto As obras ficaram a cargo da Diretoria de Aeronáutica Civil, órgão do Ministério da Viação e Obras Públicas. Foi construída uma pista de terra, no eixo Leste Oeste, dimensionada em 1200 x 150 m; pátio de estacionamento e um hangar de estrutura em concreto para a aviação militar que através dos tempos ficou conhecido como Hangar Amarelo pela cor de sua pintura.
Com a eclosão da segunda grande guerra, as bases aéreas e aeroportos do litoral brasileiro passaram a ser da mais alta relevância no domínio das rotas vitais marítimas do Atlântico Sul. Ainda mais especiais eram as bases no norte e nordeste, que dariam o indispensável apoio logístico a milhares de aviões que, saindo das fábricas do Canadá e Estados Unidos, seriam transladados para os teatros de operações no norte da África e na Europa.
Depois de prolongadas negociações entre o Brasil e Estados Unidos, foram construídas em Val-de-Cans duas pistas medindo 1500 x 45 metros com base de concreto e revestimento asfáltico e modernas instalações aeroportuárias para atender com eficiência a aviação civil e militar, objeto primordial do acordo.
Val-de-Cans e as outras bases aéreas utilizadas pelos americanos durante a II Guerra Mundial foram entregues ao Ministério da Aeronáutica em 1945. Panair, Pan American, Cruzeiro do Sul e NAB (Navegação Aérea Brasileira), ao iniciarem suas atividades em Val-de-Cans, construíram suas próprias estações de passageiros.
Em 1958, o Ministério da Aeronáutica construiu a primeira estação de passageiros para uso geral das companhias de aviação. Em 24 de janeiro de 1959 foi inaugurado o Aeroporto Internacional de Belém, administrado pelo DAC. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária foi criada pela Lei n.º 5.862, em 12 de dezembro de 1972, com a atribuição de implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente aeroportos. Em janeiro de 1974, o Ministério da Aeronáutica transferiu para a jurisdição da Infraero o Aeroporto Internacional de Belém (Val-de-Cans), tendo como primeiro Administrador o Francisco de Assis Lopes.

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